REPARAÇÃO E RESISTÊNCIA: 39 ANOS DO MNU
7 de julho é dia de celebrar a existência do Movimento Negro Unificado (MNU), que há, exatos, 39 anos combate o racismo no Brasil. Neste período, conquistas como a denúncia da farsa da democracia racial no país, a participação na Constituinte de 1988 e a árdua luta pela titulação das terras quilombolas foram alcançadas pela luta de seus(suas) representantes. “Alguns companheiros e companheiras nos deixaram ao longo desse caminho, mas nunca perdemos a esperança na construção da dignidade do povo negro no Brasil”, declara Vanda de Oliveira Gomes Pinedo, integrante do MNU e assessora do gabinete do vereador Profº Lino Peres.
Espalhado em vários estados do Brasil, o movimento tem como pautas as questões que envolvem: mulheres e juventude negra, o fim do racismo no mercado de trabalho, a educação que respeite a história do povo negro, a titulação e regulamentação dos territórios quilombolas, o fim da violência policial, o ingresso e permanência de estudantes negros(as) nas Universidades, a adesão à bandeira do Movimentos Negro Internacional e a luta por reparação social. Apesar dos desafios enfrentados, seus(as) integrantes continuam fazendo história na luta contra o racismo no Brasil, por liberdade e dignidade do povo negro e de todos os oprimidos conforme a carta de princípios de 1978 que rege o MNU.